domingo, 6 de janeiro de 2008

Uma tarde memorável

Esta semana o artigo sobre o jogo da equipa sénior vai ser feito por mim, Rodolfo Loureiro, Gr da equipa sénior. Quero começar por salientar que esta vitória sobre o COJA foi das mais difíceis a que já assisti mas apesar de tudo e devido a todas as contingências do encontro foi também uma das mais saborosas.
Falando do jogo, começámos um pouco apáticos e sofremos um golo num livre algo duvidoso à entrada da nossa área. Foi um golo que teve o condão de nos acordar para o jogo obrigando-nos a correr atrás do prejuizo. Tentámos várias vezes chegar ao golo mas a bola teimosamente não entrava. A equipa jogava bem mas a bola parecia não querer nada com a equipa do Eirense e até em remates dentro da pequena área ela não entrava embatendo várias vezes no poste ou na trave da equipa do Coja. Até que surge um livre frontal a meio do meio campo do COJA que o Toca converte em golo depois de a bola embater num jogador e enganar o GR. Finalmente a sorte parecia estar a virar para o nosso lado. Puro engano. Continuámos a pressionar mas não conseguiamos marcar e fomos sendo prejudicados em algumas situações pela equipa de arbitragem que não esteve nos seus melhores dias. Veio o intervalo para acalmar um pouco as coisas mas na segunda parte foi mais do mesmo. Muita pressão da nossa equipa em todo o campo e o COJA num lance de contra-ataque faz um golo totalmente contra a corrente do jogo. pouco depois o sr. árbitro descortina uma grande penalidade contra o Eirense. Mas o CAZUZA esteve muito bem ao parar o remate do n.º10 do COJA. A nossa equipa começou a galvanizar-se novamente depois de uma quebra pós golo e fomos para cima deles, marcando o 2-2 pelo Cação que havia entrado minutos antes. Mas o jogo estava a chegar ao fim e a bola não entrava na baliza do COJA depois de alguns falhanços nossos que continuámos a acertar no poste (BRUNO) ou na trave (JUSTO). Com a placa de 5min já levantada aconteceu uma coisa extraordinária, um canto a nosso favor e o Cazuza a sair da baliza para ir ao ataque. Todas as pessoas da assistência e inclusive eu mesmo, ficámos boquiabertos com esta atitude.Esta atitude teve origem numa ordem do treinador que já tinha tentado com o mesmo Cazuza quando este jogava no Vilela. Mas o canto é marcado para a zona onde o Cazuza estava e ele, com um magnífico golpe de cabeça, faz o 3-2 final num golo de levantar o estádio. Acabou aqui todo o sofrimento que se viveu em campo, no banco e na assistência. Foi o delírio de todos os jogadores porque finalmente estávamos na frente do marcador e ganhámos o jogo. Foi uma tarde memorável!!!
Agradecemos todo o apoio da nossa assistência que foram incansáveis.