quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

UCE 2-0 Ol. Hospital (jun)

Sábado contra o Oliveira do Hospital, em Eiras, mais uma batalha foi travada, desta dificil guerra que em grupo, unidos, travamos. Contra um adversário reforçado,que vinha de quatro bons resultados e de uma derrota no último minuto frente ao Mirandense, sabiamos aquilo que tinhamos de fazer para poder continuar firmes, nos nossos objectivos. Um grupo unido, que se conhece, que conhece o adversário, que sabe do que é capaz, racionalmente confiante entrou em Eiras sabendo que o mais importante seriam os 3 pontos. Na primeira parte dois golos, corolário de jogadas de envolvimento de grupo, apontados por Kazé (a pequena pulga atómica) e Trovejada, que, em sendo o braço da restante equipa, se encarregou de espalhar trovões pelo campo de Eiras. A segunda parte foi gerida de forma racional e objectiva. Primeiro os objectivos de todo o grupo (a vitória e a consolidação da nossa posição na tabela) e apenas depois a concretização dos objectivos acessórios. As oportunidades foram surgindo, sendo que infelizmente nenhuma foi concretizada, apesar de todo o colectivo ter procurado isso. O nosso Pombo ainda tentou entregar a carta a Kazé, mas este por manifesta infelicidade e por brava intervenção do guarda-redes contrário, não conseguiu facturar. Bruno, recém-entrado também poderia ter por uma fez facturado. O resultado acabou por ser um sereno 2-0 - apesar de nada serena ter sido a entrada de Mario Almeida em campo, hoje por hoje, apelidado em Eiras do Homem dos Mil Hematomas - nunca sendo a superioridade Eirense colocada em causa (uma palavra de apreço para a fantástica entrega do meio-campo e sector defensivo). A máxima deste grupo de pequenos grandes Homens, dos que estão em campo, dos que estão no banco de suplentes, nos que estão por um motivo ou outro de fora da convocatória, faz-se como se fazia há milhares de anos, nas batalhas da antiguidade:
«ááConhece-te a ti próprio e ao teu adversário e em cem batalhas vencerás cem; Se te conheceres mas não conheceres o teu adversário, em cem batalhas vencerás cinquenta; Se não te conheceres nem conheceres o teu adversário, em cem batalhas não vencerás nem uma». Este grupo sabe e deseja a dureza das próximas batalhas. Darão tudo pelo Eirense.
Uma nota também para o belíssimo apoio das gentes de Eiras, dos jogadores do escalão senior e do líder da claque, Cazuza, que para a próxima levará a corneta da Guerra. Um grande abraço, muito especial, para o Shumi - que personifica todos aqueles da nossa equipa que não puderam dar o seu contributo nesta partida, que através da sua dor física alimentaram a nossa sede de vitória. A minha parte, pequenina, da vitória, vai para eles.
Um abraço a todos os Eirenses, lá nos encontramos na próxima batalha
Gonçalo Pereira e João Amaral.